Caso Letícia: Luciano é absolvido pelo júri
Atualizado: 15 de jan. de 2020
Em mais um capítulo do Caso Letícia, o réu Luciano da Rosa Marques, 39, foi absolvido pelo tribunal do júri nesta terça-feira (14) em Piratini. O júri aceitou a tese da defesa de que, mesmo Luciano sendo o assassino confesso de sua esposa, Letícia Dutra, em janeiro de 2016, é inimputável por sua condição psiquiátrica. O julgamento começou às 13:30 na sede da AABB.
O pedido da defesa e da promotoria é de que Luciano continue internado no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre, onde está desde 2018.
Em maio de 2019, um júri realizado em Piratini decidiu pela condenação do réu a 18 anos de prisão, no entanto, com a defesa tendo recorrido, Luciano passou por um novo júri agora, quase 8 meses depois e prestes a completar 4 anos do crime.
Entenda a absolvição
A absolvição de Luciano é a chamada absolvição imprópria, onde, mesmo sendo reconhecido como o culpado pelo crime, o réu não é condenado por ser considerado inimputável. No caso de Luciano, por sua condição psiquiátrica será aplicada a medida de institucionalização.
Caso fosse condenado, Luciano seria penalizado por homicídio doloso duplamente qualificado por motivo fútil e feminicídio. No júri do ano passado, a pena imposta foi de 18 anos de prisão. Na internação, não há previsão de sua saída do IPF, e Luciano ficará internado por quanto os laudos médicos sustentarem sua condição psiquiátrica.
Relembre o caso
Em 22 de janeiro de 2016, no Bairro Padre Reinaldo, Luciano da Rosa Marques espancou sua esposa, Letícia Dutra, até a morte na frente dos três filhos do casal. No mesmo dia, Luciano se entregou à Polícia e foi levado ao Presídio Estadual de Canguçu. Em 2018, após laudos psiquiátricos apresentados pela defesa, Luciano foi institucionalizado no IPF, em Porto Alegre.
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